Poder brincar livremente por ruas, quadra e parquinhos dos condomínios é uma delícia. Geralmente, não tem ladrão, assalto, barulho nem trânsito.
Realmente é um privilégio poder crescer em um lugar como o nosso hoje em dia.
No entanto, para viver em condomínio é necessário seguir regras e cabe aos pais ensiná-las aos seus filhos.
Temos recebido reclamações ultimamente com relação às casas. Os menores entram nas garagens para brincar e acabam sujando as paredes com marcas de pés e bola. Isto não está certo. Além do mais há notícia do sumiço de enfeites de jardim, o que caracteriza furto.
Ocorre que, quiça por medo de retaliação, ninguém sabe e ninguém viu.
Esse comportamento dos moradores inviabiliza a solução do problema.
Na opinião do psiquiatra Içami Itiba, não é função do síndico corrigir uma situação sustentada pela família. A psicóloga Silvia Bedran completa: “Os pais são modelos para os filhos. Por isso, é importante que as orientações sejam ressaltadas no lar.”
Para o psiquiatra citado, são os próprios pais as primeiras vítimas da má educação dos seus filhos. “Uma criança que não obedece as regras do condomínio também não obedece as próprias regras de casa”, afirma Içami. “Os pais devem ter humildade para reconhecer que o filho erra. Os que não aceitam também não sabem viver em condomínio. E o condomínio nada mais é do que um ensaio da grande sociedade”, completa.
Orientar o seu comportamento por princípios de delicadeza e boa educação, não só ajuda a criança a desenvolver as suas relações sociais como garante a boa relação com os vizinhos.
Assim, torna-se muito importante motivar a sua participação na vida do condomínio, ensinando-lhes os direitos e deveres dos condôminos, a respeitar a casa dos outros, a utilizar corretamente os espaços e equipamentos comuns, a manter um ambiente tranquilo, cumprir as regras de segurança e de higiene, colaborando ativamente para a qualidade de vida da nossa comunidade.
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