A epidemia de dengue já atinge 127 cidades paulistas, conforme notícia veiculada na Folha On Line de hoje (clique aqui para ver). Ainda para piorar a situação, o Ministro da Saúde diz que o surgimento da dengue tipo 4 é uma questão de tempo (ver notícia aqui)
Na nossa cidade, a Secretaria Municipal de Saúde registrou este ano 195 pessoas com sorologia positiva para dengue. De acordo com informe técnico da Vigilância epidemiológica, do total, 43 casos são autóctones (contraídos na cidade), 48 importados, três indeterminados e 101 casos de pessoas residentes em outros municípios, que tiveram a notificação feita por Jundiaí. Duzentos e sessenta e noves casos já foram descartados e 22 aguardam resultado de exame. Em 2006, foram notificados 89 casos, sendo 11 deles, todos importados, confirmados.
De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica, Maria Carolina Vincoletto Rosa, a situação está sob controle, porém a prevenção deve ser constante. “Os números agora estão dentro da normalidade, mas com a chegada de chuva poderemos voltar a ter problemas, pois é um período propício para eclodir o ovo do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue”, explicou ela. O período de maior problema na cidade foi registrado em abril deste ano, com 195 notificações. Em setembro, este número caiu para 21. Dos residentes em Jundiaí, a faixa etária com maior número de casos positivos ficou entre 30 e 34 anos.
O mosquito da dengue foi encontrado em vários bairros e Ana Lúcia alerta quanto a necessidade de eliminar os criadouros. “A única medida de prevenção à dengue é a eliminação dos criadouros. Não existe vacina ou qualquer outro método para evitar a doença”, informou ela, lembrando da importância da conscientização da população nesta tarefa. “A população precisa fazer a sua parte, não deixando recipientes com água parada. É preciso limpar caixas d’água, calhas e evitar pratos que dão sustentação aos vasos de flores”, alertou.
Ana Lúcia complementou que ovos do mosquito que estão em tais recipientes podem eclodir dentro de três dias com a água da chuva e liberar larvas do mosquito. “A infestação será maior, pois dentro de sete dias teremos mais mosquitos adultos na cidade se houver recipientes que possam acumular água”.
(Jundiaí On line - leia mais aqui).
A Zoonoses não faz mais fumacê (processo de borrifação ambiental com inseticida) que é útil apenas no controle dos mosquitos adultos, em casos de surtos ou epidemias. Seu efeito é passageiro, pois os mosquitos eliminados serão rapidamente substituídos por outros. Para combater o mosquito, é fundamental eliminar os ovos.
O controle da epidemia de dengue depende de cada um de nós. Faça a sua parte! A dengue pode matar!
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